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sábado, 29 de setembro de 2012

Mega tempestade solar


Para quem se interessa, esse é um artigo de quem entende do assunto... 

Artigo do astrônomo Nelson Travnik: Mega tempestade solar

O fim do mundo previsto para 2012 pelos maias, Nostradamus e até segundo alguns pela Bíblia, poderá ser postergado para maio de 2013. É o que dá para entender o alerta da Nasa baseado em previsões feitas e publicadas pelo S.I.D.C (Sunspot Índex Data Center) da Bélgica, que é o órgão mundial de recepção de observações solares. Caso se confirmem as previsões, a Terra pode ser atingida por uma gigantesca tempestade de partículas cósmicas em maio de 2013 provocando o maior desastre natural que se possa imaginar. A energia liberada e os efeitos seriam 20 vezes maiores que o furacão Katrina! Não haverá como evitar. A hecatombe poderá contudo ser atenuada se os observatórios solares espaciais SOHO, TRACE, COROLIS E HINODE, verdadeiros guardiões do planeta, conseguirem transmitir um alerta com muita antecedência uma vez que só teremos 15 a 35 minutos para ações preventivas.

A FÚRIA DE HELIOS. Um dos aspectos mais notáveis na observação do Sol são as manchas solares. Vistas como nódoas escuras, as manchas funcionam como gigantescas janelas onde o calor do núcleo ascende com mais facilidade a parte externa do Sol, a fotosfera. Em média a cada 11 anos elas passam de um período de mínima para um de máxima atividade. E ai o Sol inteiro entra em ebulição. E o próximo máximo solar está previsto justamente para 2012/13. O Sol reverte-se: o pólo norte se torna sul e volta a ser norte no próximo ciclo. As manchas por outro lado acham-se aliadas a fulgurações e gigantescas explosões. As radiações emitidas por essas explosões e as conhecidas por ejeções coronais de matéria, CMEs, lançam ao espaço os terríveis raios gama, raios X, além do ultravioleta, prótons e elétrons . Essas ejeções elevam-se no espaço com energia de 200 bilhões de bombas atômicas tipo Hiroshima! Essas ondas e partículas altamente energéticas chegam à Terra em período muito curto, praticamente insuficiente para proteger a frota de satélites e todos os artefatos espaciais que possuem painéis de captação de radiação solar. Constitui uma séria ameaça para a Estação Espacial Internacional e a integridade física dos seus ocupantes muito embora exista um compartimento especialmente destinado para se abrigar das radiações letais.

UM TSUNAMI CÓSMICO. No dia 1º de setembro de 1859, o astrônomo inglês Richard C. Carrington observou um imenso clarão "flare" no Sol. Cerca de 18 horas depois ocorreu uma supertempestade geomagnética, a maior que se tem noticia. Ela causou incêndios em escritórios de telégrafos, afetou cabos de transmissão e produziu intensas auroras boreais. Muitos pensavam que as cidades tinham se incendiado! Se as previsões dos cientistas se confirmarem e baseados nos problemas causados por gigantescas explosões solares ocorridas em 1989, 1999 e 2003 e que causaram prejuízos de muitos milhões de dólares, podemos imaginar o que nos aguarda em maio de 2013. A primeira coisa, o primeiro sinal será uma aurora boreal verde e cor de sangue como se fosse engolir a Terra. A energia vinda do espaço irá atingir a rede elétrica e os transformadores. Vere mos centrais elétricas queimando, satélites desgovernados penetrando na atmosfera superior como bolas de fogo provocando colapso nas comunicações e deixando bilhões de usuários sem televisão, internet e bloqueando contas bancárias. O Sistema de Posicionamento Global, GPS será afetado inviabilizando o sistema para usuários civis e militares. O mundo pára! Segundo estimativas, serão necessários de 4 a 10 anos para cobrir os prejuízos que poderão ascender a muitos bilhões de dólares com risco até de um colapso econômico! Se efetivamente repetir o episódio de 1859 não há como escapar dos efeitos destruidores neste cenário apocalíptico.

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