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sábado, 7 de julho de 2012

Por que ser "bom" (ou a moralidade) não depende da religião!

Advertência- Para os propensos à irritabilidade, declaro que o texto que segue foi TRANSCRITO do livro Deus- Um Delírio de Richard Dawkins e apenas o REPRODUZO aqui para fins de conhecimento, pois meu post anterior suscitou comentários de que Deus - na verdade Deus fala através da Bíblia, então em última análise, continua sendo a religião - seria necessária para o “bom caráter”, a "virtude" do homem...
COMEÇA A TRANSCRIÇÃO: 
Quem pretende basear sua moralidade literalmente na Bíblia ou nunca a leu ou não a entendeu.
Os teólogos, irritados, protestarão dizendo que não se interpreta mais o livro do Gênesis em termos literais. Mas é exatamente isto que estou dizendo! Escolhemos em que pedacinhos das Escrituras devemos acreditar, e quais pedacinhos descartar, por símbolos ou alegorias. Essa escolha é uma decisão pessoal, tanto quanto a decisão do ateu de seguir este ou aquele preceito moral foi uma decisão pessoal, sem nenhum fundamento absoluto. Se uma coisa é “moralidade a olho”, a outra também é.
Só para citar algumas passagens estarrecedoras do Antigo Testamento (como forma de confrontar a moralidade pregada na Bíblia):
Na destruição de Sodoma e Gomorra, Ló recebeu os anjos com hospitalidade e então todos os homens de Sodoma reuniram-se em torno da casa dele e exigiram que Ló entregasse os anjos para que eles pudessem (o que mais?) sodomizá-los: “Onde estão os homens que vieram para tua casa esta noite? Traze-os para que deles abusemos” (gênesis 19,5). A bravura de Ló ao recusar-se a ceder à exigência sugere que Deus deve até ter tido razão ao considerá-lo o único homem de bem de Sodoma. Mas a auréola de Ló fica manchada com os termos de sua recusa: “Rogo-vos, meus irmãos, que não façais mal; tenho duas filhas, virgens, e vo-las trarei; tratai-as como vos parecer, porém nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto” (gênesis 19, 7-8)
Outra história arrepiante:
Deus determinou que Abraão transformasse seu filho querido numa oferenda em forma de fogo. Mas, no fim das contas, Deus estava apenas brincando, “tentando” Abraão e testando sua fé. Um moralista moderno não poderia deixar de imaginar como uma criança conseguiria se recuperar de tamanho trauma psicológico.
Mais uma vez, os teólogos modernos protestarão dizendo que a história do sacrifício de Isaac por Abraão não deve ser encarada como um fato literal. Em primeiro lugar, muitíssima gente, até hoje, encara, sim, as Escrituras como fatos literais. Em segundo, se não for como fato literal, como deveríamos encarar a história? Como uma alegoria? Alegoria de quê, então? Certamente de nada digno de louvor. Como lição moral? Mas que tipo de princípio moral pode-se tirar dessa história apavorante? Lembre-se que só estou tentando dizer, por enquanto, que na verdade nós não retiramos nossos princípios morais das Escrituras. Ou, se retiramos, escolhemos os trechos mais agradáveis daqueles textos e rejeitamos os desagradáveis. Mas aí precisamos ter algum critério independente para decidir quais trechos são os morais: um critério que, venha de onde vier, não pode vir da própria escritura, e está supostamente disponível para todos nós, sejamos ou não religiosos.
O livro dos Números conta como Deus incitou Moisés a atacar os midianitas. Seu exército tratou de matar todos os homens e incendiar todas as cidades midianitas, mas poupou as mulheres e as crianças. Esse comedimento piedoso dos soldados enfureceu Moisés e ele ordenou que todos os meninos fossem mortos, e todas as mulheres que não fossem virgens. “Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros” (números 31,18)
Eu sei, eu sei, é claro, os tempos mudaram, e nenhum líder religioso de hoje em dia (tirando os do Talibã ou seus equivalentes cristão americanos) pensa como Moisés. Mas é isso que estou dizendo. Tudo o que estou afirmando é que a moralidade moderna, venha de onde vier, não se origina da Bíblia.
Por que critério alguém decide quais trechos são simbólicos e quais são literais?
O que me deixa de queixo caído é que as pessoas de hoje em dia queiram basear sua vida num exemplo tão aterrador ...e pior ainda, que queiram impor esse mesmo monstro do mal (nota MINHA - estou TRANSCREVENDO o que Richard Dawkins escreveu no livro, pessoalmente não diria de maneira tão contundente) ao resto de nós.
Talvez eu esteja sendo injusto. Os bons cristãos terão protestado durante todo este trecho: todo mundo sabe que o Antigo Testamento é bem desagradável. O Novo Testamento de Jesus desfaz o prejuízo e conserta tudo. Não é verdade?
Bom, não há como negar que, do ponto de vista moral, Jesus é um enorme avanço se comparado com o ogro cruel do Antigo Testamento. Jesus... foi certamente um dos grandes inovadores éticos da história. O sermão da montanha é bastante progressista. Seu “ofereça a outra face” antecipou Gandhi e Martin Luther King em 2 mil anos.
...existem outros ensinamentos no Novo Testamento que nenhuma pessoa de bem apoiaria. Refiro-me especialmente à doutrina central do cristianismo: a da “expiação” do “pecado original”. Esse ensinamento, que está no cerne da teologia do Novo Testamento, é quase tão repulsivo em termos morais quanto a história de Abraão preparando-se para transformar Isaac em churrasquinho.
Acredita-se que o pecado de Adão e Eva tenha sido transmitido ao longo da linhagem masculina – transmitido pelo sêmen, de acordo com Santo Agostinho. Que tipo de filosofia ética é essa que condena todas as crianças, mesmo antes de nascer, a herdar o pecado de um ancestral remoto?
...
Agora o sadomasoquismo. Deus encarnou-se como homem, Jesus, para que pudesse ser torturado e executado em expiação do pecado hereditário de Adão. Desde que Paulo expôs essa doutrina (...), Jesus vem sendo adorado como o redentor de todos os nossos pecados. Não apenas o pecado passado de Adão: pecados futuros também, decidam ou não as pessoas futuras cometê-los!
...Se Jesus queria ser traído e depois assassinado, para que pudesse nos redimir, não é injusto por parte daqueles que se consideram redimidos descontar em Judas e nos judeus por toda a eternidade? (já que sua “traição” era uma parte necessária do plano cósmico e ele não poderia fugir dela ou então, toda a fundamentação da religião estaria extinta)
Se Deus quisesse perdoar nossos pecados, por que não perdoá-los, simplesmente, sem ter de ser torturado e executado em pagamento – condenando, dessa forma, as gerações futuras e remotas de judeus a perseguições por serem os “assassinos de Cristo”...
Ah, mas é claro, a história de Adão e Eva era apenas simbólica, não era? Simbólica? Então, para impressionar a si mesmo, (Deus, na forma de Jesus) fez-se ser torturado e executado, numa punição indireta por um pecado simbólico cometido por um individuo inexistente?
...
“Amai ao próximo” não significa o que achamos hoje que significa. Significava apenas “amai outro judeu”. Essa tese é defendida de forma arrasadora pelo físico americano e antropólogo evolucionista John Hartung. (disponível em http://www.lrainc.com/swtaboo/taboos/ltn01.html)
Jesus limitou seu grupo de salvos estritamente aos judeus, no que respeitava a tradição do Antigo Testamento, que era tudo que conhecia. Hartung mostra claramente que “Não matarás” jamais quis significar o que achamos hoje que significa. Significava, de uma maneira bem específica, que não matarás judeus. E todos os mandamentos que fazem referência ao “próximo” são igualmente excludentes. “Próximo” significa camarada judeu.
Hartung usa muitas citações bíblicas do tipo das que usei neste capítulo, sobre a conquista da Terra Prometida por Moisés, Josué e os Juízes (para defender seu argumento).
Para mim, isso comprovou que nossos princípios morais, sejamos nós religiosos ou não, vêm de outra fonte e que essa outra fonte, seja qual for, está disponível para todos nós, independentemente da religião ou da ausência dela.
Mas Hartung conta um estudo apavorante feito pelo psicólogo israelense George Tamarin (basicamente deram um texto bíblico para crianças lerem, onde Deus manda destruir uma cidade e todo ser vivo nela, “porque o SENHOR vos tem dado a cidade”, depois fez a pergunta moral às crianças “Vocês acham que Josué e os israelitas agiram bem ou não?” A maioria aprovou a atitude sangrenta, com algumas justificativas temerosas como “Josué agiu bem porque o povo que morava na terra era de uma religião diferente, e quando Josué os matou ele varreu a religião deles da face da Terra” e “Josué agiu certo e um dos motivos é que Deus mandou que ele exterminasse o povo para que as tribos de Israel não fossem assimiladas entre eles e aprendessem seus maus hábitos”)
Essas considerações enchem-me de desespero. Elas parecem mostrar o imenso poder da religião, e especialmente da educação religiosa das crianças, para dividir as pessoas e alimentar as inimizades históricas e vendetas hereditárias.
Mesmo que a religião em si não fizesse nenhum outro mal, sua característica divisora, perversa e cuidadosamente cultivada – sua apropriação deliberada da tendência natural da humanidade, de favorecer os integrantes de seu próprio grupo e rejeitar os forasteiros – já seria suficiente para fazer dela uma força maligna significativa para o mundo.

AQUI TERMINA A TRANSCRIÇÃO.
As partes em que coloquei reticências (...) certamente causariam tanto furor em fundamentalistas que preferi não colocá-las (SIM, mais furor do que as que já coloquei)... a ideia geral ficou demonstrada e quem se interessar, leia o livro que, aliás, é empolgante! (mesmo pra quem não concorda com tudo que ele fala e da forma como fala)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Ainda sobre o Bóson...

Tive a oportunidade de ler um texto sobre o bóson de Higgs escrito por um filósofo religioso famoso... (devo o crédito à minha prima Elisa…rs)
O texto pode ser lido em:

Tenho minhas observações...

Ele diz que as descobertas do Colisor “vão confirmar as provas que já temos para o início do Universo”...”nós” a ciência ou “nós” os criacionistas?? Não vejo como a comprovação de que o universo evolui e não surgiu do NADA seria conivente com qualquer teoria religiosa...
A denominação “particula de Deus” não surgiu como ele diz, porque: “assim como Deus, está em toda parte, mas é misteriosamente escondida” (mais uma forma recorrente, de tentar distorcer o que é dito pela ciência), a denominação surgiu porque o bóson explicaria a CRIAÇÃO do universo, NO LUGAR DE DEUS...
Ele continua... “não vejo nada que traga esperança aos ateus... Em 2003 Arvind Borde, Alexander Vilenkin, e Alan Guth foram capazes de demonstrar um teorema que provou que qualquer universo que tem sido, em média, globalmente expandindo a uma taxa positiva tem um limite passado e, portanto, não pode ser infinito no passado.”
E daí??? A ciência não diz que o universo é infinito para o passado, mas que o começo teria se originado de forma diferente do estalar de dedos de um ser superior... aqui entra a velha prática de defender suas ideias da seguinte forma: “se vc não conseguiu comprovar sua tese ainda, só pode significar a validade da minha, mesmo que eu não tenha prova alguma dela!”
Ele diz ainda que: “Teóricos com a intenção de evitar o início absoluto do universo anteriormente podiam sempre refugiar-se no período anterior ao tempo de Planck, uma era tão mal entendida que foi comparada com as regiões nos mapas de antigos cartógrafos marcadas com "Aqui pode ser que haja dragões! "-que pode ser preenchido com todos os tipos de fantasias.”
Aí ele tem razão, embora a fantasia possa ser dele também, que ao invés de imaginar modelos físicos para a criação do tempo e espaço, imagina uma mão divina... tudo fantasia, até que se prove o contrário.

Ele continua... “Além disso, estas teorias de multiversos todas têm um início no passado finito implicando que o mecanismo que gera novos universos trabalha a apenas uma quantidade finita de tempo, que pode muito bem ser insuficiente para garantir por acaso a aparência de um universo como o nosso.”
Essa declaração só pode significar que ele não entendeu a teoria dos multiversos... por essa teoria, evidentemente, nosso universo surgiria a partir de um tempo finito (momento mensurável), uma vez que seria um universo-filho de outro universo que o criou. Isso não significa que não possa existir de acordo com a teoria do multiverso... Richard Dawkins é claro sobre o tema: “A diferença principal da hipótese da existência de Deus genuinamente extravagante e a hipótese aparentemente extravagante do multiverso é de improbabilidade estatistica. O multiverso, com toda a sua extravagância, é simples. Deus, ou qualquer agente inteligente, capaz de tomar decisões e de fazer cálculos, teria de ser altamente improvável, no mesmíssimo sentido estatístico das entidades que se supõe que ele explique. O multiverso pode parecer extravagante no mero número de universos. Mas, se cada um desses universos for simples em suas leis fundamentais, não estamos postulando nada de muito improvável. É preciso dizer exatamente o contrário sobre qualquer tipo de inteligência.”

Não que interesse, mas não concordo com Dawkins quando afirma a inexistência do sobrenatural, mas concordo com a inexistência do Deus religioso 3oni (onipresente, onisciente e onipotente – ideia totalmente irracional) e consequentemente, do criacionismo.
A questão, na minha opinião, se resume a uma só pergunta: Se apenas o argumento do início finito (mensurável no tempo) do universo é usado pra “justificar” a criação divina, por que Deus se deu ao trabalho de criá-lo tão cru, para que então evoluísse até o aparecimento do homem, ao invés de simplesmente fazer tudo surgir pronto e acabado, com sua onipotência?
Aliás, na minha época de igreja, O UNIVERSO, incluindo o homem, foi criado em 6 dias... acho que ainda tem gente que acredita nisso, mas mesmo aqueles que se renderam à ciência e acreditam na criação do universo MUITO TEMPO antes dos 6 dias, não podem negar as provas científicas da evolução das espécies e do cosmos, então resta a pergunta... por que se dar ao trabalho de criar algo tão cru e esperar que  ele evoluísse gradativamente?
Ah... já sei a resposta... os desígnios de Deus são inalcançáveis...rs  E, mais uma vez, tudo se resolve sem provas de um lado e ignorando-se as provas do outro.

O Bóson de Higgs e as coisas que eu não queria dizer! rs

A evolução da vida na Terra já está cientificamente comprovada. Os criacionistas se apegam a poucas lacunas que, com o passar do tempo e o desenvolvimento da ciência, vão sendo devidamente preenchidas.
Cito somente um exemplo clássico da irredutibilidade complexa (que pra mim, sempre foi o único argumento plausível para o criacionismo, mas ainda assim, com o avanço da ciência, os exemplos vão se acabando), o sistema imunológico.
A aparente irredutibilidade do sistema imunológico é um dos exemplos criacionistas que sobram, pois vive de lacunas na ciência para justificar sua tese (como se as lacunas SÓ pudessem ser substituídas por Deus), até que essas lacunas sejam preenchidas pelo conhecimento, como aconteceu com a aparente irredutibilidade do olho e das asas.
O autor da teoria da irredutibilidade complexa foi colocado para depor sobre o tema, nos Estados Unidos - só lá esses absurdos jurídicos acontecem... RS
Michael Behe ( tenho um livro dele que me convenceu por um tempo... “A Caixa Preta de Darwin”) foi perguntado sobre o sistema imunológico e a sentença do juiz foi assim: “...o professor Behe foi questionado sobre sua alegação, feita em 1996, de que a ciência jamais encontraria uma explicação evolutiva para o sistema imune. Ele foi colocado diante de 58 publicações avaliadas por pares acadêmicos, nove livros e vários capítulos sobre imunologia de livros didáticos a respeito da evolução do sistema imunológico, no entanto ele simplesmente insistiu que isso ainda não era evidência suficiente da evolução... por sorte, existem cientistas que pesquisam em busca de respostas para a pergunta sobre a origem do sistema imunológico...seu empenho nos ajuda a combater e curar condições médicas graves. O professor Behe e todo o movimento do design inteligente, pelo contrário, não estão fazendo nada para obter avanços no conhecimento científico ou médico, e estão dizendo às gerações futuras de cientistas:não liguem para isso.”
Nesse mesmo sentido, choveu de criacionistas dizendo que a construção do acelerador de partículas do CERN era um desperdício de dinheiro, pois nunca acharam o bóson de Higgs e, ao contrário, encontraram evidências de que ele NÃO existia... quero ver como ficam essas falácias, depois da notícia de anteontem.
Como a evolução das espécies fica evidenciada a cada dia, os contra argumentadores começaram a se apegar à origem da vida, que é um pouco mais complicada de comprovar, pois não está escancarada em fósseis que evidenciam as fases evolutivas das espécies.
Faltava o Bóson de Higgs... ele é chamado inadvertidamente de “partícula de Deus”, mas de Deus não tem nada, pelo contrário, substitui sua “mão” na hora de criar a matéria.
Em termos bem leigos, o bóson é o estado imediatamente anterior à matéria. Seria aquele “sobrenatural” ou a “coisa imaterial” de onde surgiu a matéria e, bilhões de anos de evolução depois, a vida.
A lição que tiramos é que quanto mais evoluímos como seres pensantes, mais descobrimos realmente como as coisas funcionam. E deixar de lado a ciência por medo do inferno (afinal, o fim dos tempos é marcado pelo avanço do conhecimento, certo?) é uma opção de preguiçosos (diz Richard Dawkins). É mais fácil acreditar no sobrenatural do que tentar entender física, matemática, química e biologia...
Minha tendência é mais para o agnosticismo que para o ateísmo... não creio e nem descreio na existência de Deus, até que me provem algo concreto... o ateísmo já considera que existem mais provas para a não existência que para a existência. Eu prefiro acreditar na existência de uma vida depois da morte e, portanto, em uma existência sobrenatural que, em última análise, permitiria a existência de seres sobrenaturais ainda mais superiores em escala evolutiva (Darwinismo aplicado a Deus rsrs). Influência de minha criação, como diria Dawkins...rs
Enfim, não descreio no sobrenatural como Dawkins (a quem respeito muito pela inteligência), mas não creio na religião (espero que reconheçam minha afirmação corajosa, num mundo dominado por religiosos e onde muitos cientistas não têm a coragem de assumir isso rsrs)
Já que estou no assunto (que prometo não alongar, afinal, não é o intuito desse blog), prefiro falar tudo de uma vez, afinal, falar pela metade seria covardia... (incrivel como precisa ter coragem pra confrontar ideias majoritárias, ainda que irracionais).
Conforme Richard Dawkins em “Deus – um delírio” (recomendadíssimo!!!), a sociedade não precisa de religião para ser boa, pois fazer o bem com medo de ser punido, não é genuinamente fazer o bem.