Como é de
praxe, vou sintetizar meu ano que passa em um textinho que você não precisa ler
até o final, mas se ler, terá sorte até sua sétima geração (rsrs)
2012 foi um ano
de superação pra mim. Comecei trabalhando em um emprego que achei por muito
tempo ser o objetivo da minha vida e descobri que minha realização profissional
estava mais na mão do que eu imaginava. Voltei a fazer o que eu fazia antes,
com a diferença de que agora faço com prazer! (Nunca subestime a oportunidade
de provar o lado de lá... você pode descobrir que o lado de cá é melhor pra sua
vida)
Terminei de
escrever meu livro “Como Vencer o Transtorno do Pânico” e tive momentos
intensos durante a escrita... chorei, sorri, chorei de novo ao lembrar dos
momentos que já passei com esse transtorno, mas hoje tenho certeza que posso
superar tudo de novo, caso seja necessário! Eu tenho as armas!
Passei por um
momento TENSO na caverna de PETAR, quando me vi a alguns metros debaixo do
solo, passando por corredores apertados e escuros, sem saber por quanto tempo
ainda ficaria naquele buraco sem fim e, de repente, percebo que minha
respiração está ofegante e o pânico se aproxima... sem UM alprazolan sequer no
bolso!!! Reuni todas as técnicas antipânico que já aprendi e saí ilesa da
caverna... aprendi em PETAR que no dia a dia, você pode ser muito ágil nas
tarefas que desempenha, mas no meio do mato, pode ser a última da fila e precisa
ser humilde ao aceitar que todos estão em melhor forma, esperando por você...
(Nenhuma condição é permanente – boa ou ruim).
Descobri que é
delicioso questionar o inquestionável. Não é porque todo mundo pensa de uma mesma
forma que eu preciso pensar também. Não preciso agradar a todos, mesmo porque
com o tempo, aprendemos que isso é impossível (maturidade?). O importante é
agradarmos a nós mesmos. Não digo isso de uma forma egoísta, mas com a certeza
de que estar bem consigo mesmo é a melhor razão de continuar vivendo.
O conhecimento
continua sendo um dos meus maiores prazeres nessa vida. Desde quando adquiri o
vício pelo cheiro de livro novo, continuo correndo atrás de tudo que eu possa
aprender... e felizmente, em 2012 tive acesso a MUITA informação interessante.
A começar pelo Bóson de Higgs (rsrsrs)...
Sei que ainda
tenho muito que aprender, especialmente no aspecto tolerância. A humanidade se
divide em grupos que acreditam ter todas as respostas e geralmente acusam de
ignorantes quem pensa diferente. Eu já fiz muito disso e continuo achando
falhas colossais no pensamento alheio, mas é preciso lembrar que cada pessoa
tem seu tempo. Cada pessoa aceita as verdades de acordo com suas possibilidades.
Certa vez perguntei a um psicólogo por que uma paciente sua não desistia de um
relacionamento que obviamente lhe fazia mal... ele disse que ela ainda não
estava pronta para aceitar. E não adianta tentar enfiar conceitos na cabeça de
quem não está pronto para aceitar.
Assisti filmes
que pretendia ter visto há muito tempo. Revi “Contato” baseado no livro de Carl
Sagan e amei tudo de novo. Adorei “2001- uma Odisséia no espaço” e fiquei
fascinada ao descobrir que penso exatamente como Kubrick em relação à
divindade. Li obras imprescindíveis como “Criação Imperfeita” do Marcelo
Gleiser, “Deus – um Delírio” de R. Dawkins e outras nem tão imprescindíveis,
mas altamente prazerosas como “50 tons...” RS
Em 2012 também achei
que o mundo acabaria... E de certa forma, essa obsessão mundial em torno de
21/12/2012 contribuiu para o início de um novo ciclo, pois nunca tanto
conhecimento foi difundido em tão pouco tempo. As pessoas resolveram estudar história
pra ver se as culturas antigas realmente tinham algo a dizer; resolveram
aprender um pouco de ciência pra verificar se realmente os polos geográficos
mudariam de lugar (e aprenderam que polo geográfico não tem nada a ver com polo
magnético rsrs); resolveram ler mais, mesmo que fosse pra aprender técnicas de
sobrevivência... talvez o Keanu Reeves esteja certo no filme “O Dia em que a
Terra parou” – a humanidade só muda quando chega no limite. E 21/12/2012 talvez
tenha sido um limite (ainda que virtual) que precisávamos encarar.
Não fiz nenhuma
viagem espetacular esse ano, mas saboreei cada momento junto de amigos e da minha
família! Reforcei a ideia de que estar perto de quem amamos e de quem nos ama é
o melhor remédio pra viver bem.
Tenho a
esperança de que 2013 seja um ano de contatos. Contato com nosso eu superior
(acredito que todos podemos projetar uma imagem nossa, muito mais evoluída e,
quem sabe, tentar alcançá-la). Contato com o conhecimento que liberta e, por que
não, contato com outras formas de vida, seja a nossa vida fora da Terra
(expedições pra Marte à vista, galera), seja de outras vidas além da nossa. (O
Universo REALMENTE é gigantesco e se somente nós existíssemos, seria mesmo um
tremendo desperdício de espaço – beijo Carl Sagan!)
Quero muitas
coisas para o ano que vem. Quero saúde pra aproveitar tudo de bom que a vida
pode oferecer, quero mais conhecimento pra me libertar das garras da
ignorância, quero paz de espírito pra não me alterar com os acontecimentos
externos, quero o que todo mundo quer... ser feliz!!! E assim será!!!
QUE VENHA 2013!!! NAMASTÊ!!!
é isso aí Van, e superando os nossos próprios limites é que aprendemos e chegamos onde queremos!!! E que esse ano de 2013 você seja muitoooo feliz....sou sua fã número 1 ... bjão
ResponderExcluirMi, obrigada pelo carinho de sempre!!!! Que esse ano seja maravilhoso pra todos nós!! bjão!!
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